Esta Irmandade é muito pobre, pelo que não possui poder financeiro para, por si própria, realizar os cultos e as festas em louvor do seu padroeiro – o Divino Espírito Santo – facto que apenas tem acontecido, graças ao trabalho, empenho e compromisso dos devotos deste culto do Divino.
Foi fundada no século XIX, no ano de 1899, sendo a única ligada à Cúria Metropolitana/Arquidiocese do Rio de Janeiro. Esteve desativada durante dois anos consecutivos, (1986/1987) devido a problemas internos ocasionados pelo afastamento dos dois principais baluartes da Irmandade, os açorianos: Francisco Borges Franco e Camilo Machado da Costa, respectivamente, presidente e vice-presidente, pelo que encontrou grandes dificuldades em prosseguir com as suas iniciativas religiosas e sociais.
A atividade foi reiniciada pelos demais diretores que, com promessa de fé no Glorioso Divino, deram continuidade às obras e missas que se celebram todos os domingos na capela da Irmandade, pelas 08H30.
A Direção da Irmandade ficou constituida apenas por brasileiros, onde um deles, Ivo de Carvalho, já com 17 anos na qualidade de membro da irmandade, tem sido ao longo dos mesmos, suplente, mesário, segundo secretário, primeiro secretário e finalmente Provedor, em novembro de 2013.
A Mesa Administrativa da Irmandade é composta por apenas mais oito elementos que acumulam cargos, devido ao reduzido número de diretores existentes, os quais são brasileiros, filhos de portugueses e ex-diretores.
Esta Irmandade é, hoje, num contexto geral, muito respeitada e elogiada por todas as outras cinco irmandades/Devoções Particulares do Divino (Catumbi/Encantado/Engenhoca/Olinda e Vila Isabel), as quais sendo dirigidas por açorianos têm total apoio em óbulos e donativos que são arrecadados por ocasião de todos os festejos em louvor do Espírito Santo.
Esta Irmandade com a sua persistência, a graça e a fé que tem no Glorioso Divino, tem continuado com toda a nobreza e honra nos caminhos dos desígnios de Deus e conseguiu, até hoje, angariar toda a confiança e respeito das demais co-irmãs e com muito orgulho e regozijo declara a estima e consideração que lhe são dedicadas pela Casa dos Açores do Rio de Janeiro.
Deste modo, goza do prestígio de todos e já possui alguns açorianos participando com muita representatividade naquilo que é considerada a mais linda e pura missão de um verdadeiro DIVINISTA! Deus que na graça do Pai, do Filho e do Divino Espírito Santo abençoe todos os homens e permaneça para sempre nos seus corações. Ámen.